sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Trabalhadores da CGD pedem a António Domingues que cumpra a lei

BANCA & FINANÇAS
Diogo Cavaleiro diogocavaleiro@negocios.pt
18 de Novembro de 2016 às 19:11
A par de António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa, a comissão de trabalhadores considera que a gestão da Caixa Geral de Depósitos tem de "assumir" as responsabilidades e garantir o "integral cumprimento das exigências da Lei".



















Os trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos pedem a António Domingues que cumpra a lei e entregue a declaração de rendimentos ao Tribunal Constitucional, assinala a comissão numa nota de imprensa.

"A comissão de trabalhadores da CGD considera que, no que se refere à entrega de documentação por parte dos responsáveis máximos na gestão CGD, devem-se assumir essas responsabilidades e o seu compromisso com a causa pública, com integral cumprimento das exigências da Lei", indica.

O Tribunal Constitucional notificou os 11 administradores da instituição financeira de capitais públicos para que entreguem as respectivas declarações de rendimentos e o primeiro-ministro e o Presidente da República já deram nota à equipa de gestão de que deveriam cumprir a lei.

No comunicado, a comissão de trabalhadores deixa várias mensagens que já tinham sido transmitidas ao Negócios pelo seu coordenador Jorge Canadelo, nomeadamente a de que a prioridade é a capitalização: "A comissão de trabalhadores da CGD entende que a operação de recapitalização proposta pela tutela revela-se como essencial e que deve ser implementada sem demora, pondo fim a polémicas espúrias e acessórias que se substituem ao que é verdadeiramente importante e que deve ter expressão na acção da CGD com impacto fundamental para o crescimento económico nacional". 

A nota é revelada depois de o ministro das Finanças ter anunciado que a capitalização via injecção de 2,7 mil milhões de euros de dinheiro fresco na CGD só será feita em 2017. 

No comunicado, a comissão que representa os 9.635 trabalhadores lamenta que tenham pedido, em Março e em Junho, encontros com o primeiro-ministro António Costa mas que nunca tenha havido resposta. 
"Num assunto que reputamos de importantíssimo para os trabalhadores da CGD mas absolutamente crucial para o nosso País esta postura é, no mínimo, preocupante", assinala a nota.

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