DIPLOMACIA
DN/Lusa 17 Setembro 2018 — 12:12
O chefe do Governo português está em Luanda para relançar uma nova era nas relações bilaterais entre os dois países: o que começará com um novo acordo de cooperação estratégica e o fim da dupla tributação
O primeiro-ministro afirmou esta segunda-feira que o passado nas relações luso-angolanas ficou no museu e que os dois países se preparam para fechar um novo acordo de cooperação estratégica, num sinal de confiança em relação ao futuro.
Palavras proferidas por António Costa no primeiro ponto do programa oficial da deslocação de dois dias a Angola, depois de ter visitado o Museu Nacional de História Militar na Fortaleza de Luanda.
"Vamos assinar o Acordo de Cooperação Estratégica para os próximos anos e vamos dar um sinal de confiança para o aprofundamento das nossas relações económicas", declarou o líder do executivo nacional, num momento em que estava ladeado pelos ministros angolanos Manuel Domingos (Relações Exteriores) e Salviano Sequeira).
Perante os jornalistas, António Costa referiu que a sua visita "começou precisamente no Museu de História Militar".
"Pode significar que o passado ficou no museu e que agora compete-nos construir o futuro - é nesse futuro das relações entre Portugal e Angola que temos de estar focados.
Esta visita é um momento muito importante, conjuga-se com a visita de Estado que o Presidente da República de Angola, João Lourenço, efetuará a Portugal em novembro", sustentou o primeiro-ministro.
Segundo António Costa, verifica-se agora, após um período de crise, com a quebra dos preços do petróleo nos mercados internacionais, que Angola "vive uma nova fase auspiciosa, procurando diversificar a sua base económica, o que é útil para os dois países".
Nas relações luso-angolanas, além do Acordo Estratégico de Cooperação (2018/2022), o primeiro-ministro destacou também a assinatura da convenção para o fim da dupla tributação nas transações entre os dois países e um novo acordo aéreo para aumentar as ligações entre os dois países.
"Serão passos importantes para construirmos o futuro", advogou.
Pagamentos em atraso
Interrogado sobre o processo de regularização de pagamentos em atraso a empresas portuguesas que investiram no mercado angolano, que envolverá no mínimo entre 400 e 500 milhões de euros, o líder do executivo referiu que "esse é um trabalho em curso".
"Tem havido sinais muito positivos do empenho de todos em ultrapassarmos situações difíceis.
Os últimos dez anos têm sido muito turbulentos na economia mundial", observou.
Palavras proferidas por António Costa no primeiro ponto do programa oficial da deslocação de dois dias a Angola, depois de ter visitado o Museu Nacional de História Militar na Fortaleza de Luanda.
"Vamos assinar o Acordo de Cooperação Estratégica para os próximos anos e vamos dar um sinal de confiança para o aprofundamento das nossas relações económicas", declarou o líder do executivo nacional, num momento em que estava ladeado pelos ministros angolanos Manuel Domingos (Relações Exteriores) e Salviano Sequeira).
Perante os jornalistas, António Costa referiu que a sua visita "começou precisamente no Museu de História Militar".
"Pode significar que o passado ficou no museu e que agora compete-nos construir o futuro - é nesse futuro das relações entre Portugal e Angola que temos de estar focados.
Esta visita é um momento muito importante, conjuga-se com a visita de Estado que o Presidente da República de Angola, João Lourenço, efetuará a Portugal em novembro", sustentou o primeiro-ministro.
Segundo António Costa, verifica-se agora, após um período de crise, com a quebra dos preços do petróleo nos mercados internacionais, que Angola "vive uma nova fase auspiciosa, procurando diversificar a sua base económica, o que é útil para os dois países".
Nas relações luso-angolanas, além do Acordo Estratégico de Cooperação (2018/2022), o primeiro-ministro destacou também a assinatura da convenção para o fim da dupla tributação nas transações entre os dois países e um novo acordo aéreo para aumentar as ligações entre os dois países.
"Serão passos importantes para construirmos o futuro", advogou.
Pagamentos em atraso
Interrogado sobre o processo de regularização de pagamentos em atraso a empresas portuguesas que investiram no mercado angolano, que envolverá no mínimo entre 400 e 500 milhões de euros, o líder do executivo referiu que "esse é um trabalho em curso".
"Tem havido sinais muito positivos do empenho de todos em ultrapassarmos situações difíceis.
Os últimos dez anos têm sido muito turbulentos na economia mundial", observou.
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